30/04/2009

Pocket God do iPhone acusado de racismo

A questão do racismo volta a estar em cima da mesa, e desta vez é o jogo Pocket God do iPhone, o responsável por toda a revolta do grupo Neo-Zelandes, Pacific Women's Information Network, um grupo de advogadas, que condena Pocket God por permitir que o jogador torture e até extermine pequenos habitantes de uma ilha que se assemelham (segundo as senhoras), “claramente” a Polinésios.
Como se sentiriam se fosse feito um jogo onde fossem Deus e pudessem criar e matar todos os Mexicanos que quisessem? Ou Asiáticos?” Alegou Elaine Howard, um dos representantes do grupo, finalizando “As pessoas ficariam revoltadas. Espero que não decidam publicar esse jogo aqui na Nova Zelândia ou Austrália, ou irão receber uma resposta à altura.”
O professor universitário, Dr. Malakai Koloamatangi, também comentou sobre o Pocket God dizendo, “Afirmar que os habitantes do jogo não são representações de habitantes da zona do Pacífico é ridículo. Tudo nos bonecos deste jogo lembra Polinésios. Não digo que seja um caso de polícia, mas deve haver limites no que é aceitável, e isto ultrapassa-os.”
A Bolt Creative, responsável pelo jogo, já veio a público defender Pocket God, dizendo: “Não é, nem nunca foi o nosso objetivo, ofender ou marginalizar qualquer nacionalidade, raça, ou até cultura, em qualquer um dos nossos jogos, incluíndo Pocket God."
Não é a primeira vez que algo assim acontece, sendo que esta situação traz de volta memórias recentes sobre racismo em Resident Evil 5.